segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Relacionamento aberto a sete chaves: Parte 1



Algumas histórias não são tão relevantes como esta que vou lhes contar de quando eu estava em uma missão em um baile de gala lá pelas barbas de Moulin Rouge um dos músicais mais famosos do cinema. Já pode imaginar o que virá a seguir não é? Mas vamos começar desde o princípio.

 Em 1976, lá estava eu de relógio Prada, de smoking a lá Fantasma da ópera perverso em uma Festa de Gala na mansão da família Couer para celebrar os futuros da sua companhia deixada pelos pais -por causa de um acidente trágico de carro há 4 meses- para a única filha Ester. Há um mês, havia acontecido um roubo de pedras raríssimas da coleção de joias da Sra. Ester Birdie Couer. Em que o bandido deixou pistas e rancor em seu coração. Ódio talvez.

 Primeiramente o bandido, ele amante de Ester, era conhecido da família. Próximo a Ester, que por sua vez, a falta de sua memória abafou o caso. Ela sempre teve amantes, mas nunca teve ninguém para lhe chamar de fiel. Por isso torna o caso ainda mais delicado, em que todos inclusive ela pode ser o suspeito. Nunca a vi, mas tenho uma foto com a descrição que me enviaram:

Longo cabelos pretos, Marylin’s dot (Pinta de Marilyn), herdeira da fortuna de seus pais Sr. e Sra. Eurácio e Berlinda Couer em Março de 1876 mortos em um acidente de carro. Órfã e única dona da empresa Couer Company. Sedutora (em negrito). Vigiar seus passos. Tome cuidado.

 Era quase meia-noite quanto avistei um movimento estranho. Tudo parecia bem, todos estavam rindo, mas já previa que algo ruim nisso tudo ia acontecer bruscamente em instantes. Ok pare. Já parecem histórias de Hercule Poirrot. Onde está o Glamour e as mulheres?

 Oh sim lá estava ela, Ester com seus olhos penetrantes, decididos e intensos que pareciam saber tudo sobre mim. Ela me encarava. Com seu cigarro entre as suas luvas de camurça, veio em minha direção deixando seu vestido justíssimo feito a mão transparecer. Não tirou os olhos de mim ao se aproximar. E quase me tocando os lábios não disse nada nem por um segundo até que seu Chanel N°5 me fez perder os sentidos:
            - Me espere lá em cima. Tenho o que você precisa.


Continua

- Bond, James Bond.